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"It began long before us, we who now live our perfect and dull, endless lives. It began long before these moon-palaces and body-markets hurling around our golden sun. It began long before our light-coil thinkers, our radiation wars, our oil, smoke. It began with us. The continuity and its twin, wanderlust."


Os Orokins foram a mais poderosa raça existente no sistema origem, nosso sistema solar. Extremamente evoluída em possivelmente todos os campos científicos conhecidos e desconhecidos. A palavra Orokin pode tanto descrever a raça em questão, quanto o império que essa raça criou, o Império Orokin (Orokin Empire).

Porém numa civilização extremamente científica, a razão estava longe de existir. Os Orokin eram extremamente egocêntricos, xenofóbicos e elitistas. Tratavam a vida que não era a deles apenas como ferramentas necessárias para o funcionamento da elite. A moralidade era inexistente, e a vida humana quanto a animal era manipulada sem escrúpulos contanto que essas manipulações pudessem trazer beneficios para os Orokins, mesmo que fosse em detrimento da vida da espécie manipulada.

Por isso, genética era um dos campos Orokin mais evoluídos, espécies inteiras foram geneticamente modificadas e criadas para objetivos específicos. Doenças foram erradicadas e a morte não existia. Pelo menos não para os Orokin.

Os Orokin se contentavam apenas com a perfeição e isso era demonstrado em suas aparências, como na cor da pele, nos olhos e nas vestimentas. Porém diferente do que todos nós pensávamos antigamente, essa perfeição é baseada no que o Orokin em questão acreditava que era perfeito Isso gerava discrepâncias tremendas, e suas formas e roupas eram as vezes até monstruosas, como se a perfeição Orokin fosse completamente deturpada como suas mentes e morais.

Possuíam tecnologias extremamente avançadas. Plasma, laser, nuclear, os Orokin possuiam controle sobre tudo, inclusive sobre formas de tecnologia que mesclavam diferentes campos, como o biotecnológico, e a capacidade de construir torres vivas que se auto reparavam e eram capazes de pensar por si próprias.

Em talvez uma demonstração do próprio interior escondido do Império, o externo da arquitetura Orokin era regado a branco, ouro e pedras preciosas. Para mostrar ao mundo o poder divino daqueles que habitavam tais construções. Porém internamente, essas estruturas eram feitas de carne. Tal tecnologia até hoje é um mistério e ninguém sabe como sequer foi possível os Orokin atingirem tal feito. Nem todas possuíam essa tecnologia, como as estruturas lunares, mas várias torres e estruturas espaciais usavam.

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Os Ostrons normalmente explodem parte da estrutura da torre a mando dela própria e a carne é usada para alimentação e venda de materiais.


No campo militar, a tecnologia Orokin era além de tudo já imaginado. Capaz de controlar singularidades, energia do void, plasma, laser, balistica, armas químicas, biológicas e até mesmo outras de tecnologia completamente desconhecida, como controle de energia vital, vitrificação, controle da alma ou até mesmo desintegração ou degeneração celular. O poder militar Orokin era vasto porém nem isso impediu a queda do Império e até esse mesmo poderio foi o motivo de sua queda.

Mas se existia um campo onde os Orokins se consideravam subdesenvolvidos era na exploração espacial.

Mesmo com a imortalidade, o Império Orokin tinha uma vida finita assim como todos os habitantes, Orokin ou não, dentro dele. É que o fim do Império Orokin e seus habitantes estava ligada ao fim da vida do Sol. Mesmo a imortalidade não seria capaz de deter a morte da estrela daqui a bilhões de anos e o fim da vida no sistema, sabendo disso os Orokin precisavam de uma forma de viagem mais rápida que a luz (FTL) para colonizar diferentes sistemas se necessário e expandir o império para níveis galáticos.

Porém com toda essa tecnologia, nenhuma era capaz de dar aos Orokin tal capacidade. Eles haviam chegado a um beco sem saída. Então surge Albrecht Entrati. O único Orokin que na época pesquisava o Void, a dimensão esquecida pelos outros por ser exatamente um beco sem saida que não daria nada em troca ao império.

Albrecht, renegado por estudar algo que não possuía sentido e nem utilidade, não possuía provas mesmo depois de vários anos de pesquisa. Provas que pudessem mostrar que o Void tinha algum tipo de segredo, se tornou uma piada no meio Orokin e todos não acreditavam mais em sua pesquisa. Logo então ele decidiu mostrar a todos que estavam errados e entrou sozinho no Void. E assim, é documentado o primeiro encontro com a entidade conhecida como o Homem na Parede.

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A Indiferença, o Homem na Parede, O Olho sem Pálpebras, o Outro, o Vazio, o Void.


Dentro do Void, Albrecht Entrati encontrou tal identidade. Ela não possuia nome, sabia de acontecimentos de infância de Albrecht e copiava a sua aparência.

Parecia querer chegar perto de Albrecht, o prender la dentro, copiando seu laboratório dentro do Void, inclusive as estrelas do céu em cores contrárias.

Tal entidade queria sair de lá, e nessa tentativa, ao fechar o portal que ligava o Void ao mundo normal, Albrecht cortou os dedos e os braços desse ser.

O estudo dessas "relíquias do Void" permitiu que os Orokins pudessem canalizar a energia Void para diferentes aplicações. Tal partes, se colocadas nos Relicários poderiam agir como conduítes para a energia vinda do Void, criando portais que faziam naves inteiras atravessarem grandes distâncias usando o Void como passagem, assim gerando uma forma de viagem mais rápida que a luz, além de criar motores do void e portais em torres.

Porém não existe maior conquista Orokin que não seja a vitória contra a morte. A imortalidade Orokin. A Continuidade. Porém ela é talvez o maior demonstrador da podridão interior do Império e também dos Orokin.

A Continuidade é o motivo do porque o Império existe, dos poderes divinos dos Orokin, de sua queda e do porque o Sistema Origem é como é hoje e é parte na história de cada facção.

O catalisador para isso é Kuva. Apenas aqueles extremamente influentes no império tinham a honra de beberem do Kuva e se tornarem imortais e então realmente Orokin. A todos os outros era relegado um papel de inferioridade, de simples plebeus, escravos ou as vezes de objetos.

A Kuva vermelha dava ao Orokin que a bebesse a capacidade de desprender sua consciência de seu corpo, para que o Orokin pudesse possuir seu próximo corpo, ou como os Orokin chamavam, pele, para viver eternamente através de um novo corpo jovem.

Por outro lado a Kuva azul dava aos Orokin a capacidade de temporariamente deixarem seus corpos para possuirem outros e depois voltarem aos seus corpos originais.

Kuva era algo sagrado, qualquer não Orokin que sequer olhasse um frasco de Kuva era condenado a vitrificação e tais frascos eram guardados atrás de portas trancadas nas casas dos Orokin.

Mas esse processo, se era por um lado divino para os Orokins, era extremamente danoso e maligno para os outros.

Crianças e adolescentes, os mais belos no caso, chamados de Yuvan, eram vendidos nos grandes mercados de corpos, os Teatros Yuvan, e desfilavam para velhos e decrépitos Orokin para serem escolhidos como suas novas peles. Ao beber o Kuva, o Orokin invadia o corpo do Yuvan e destruía sua personalidade e consciência até que apenas o Orokin restasse e assim o ritual terminava.

Tais crianças e adolescentes foram retiradas de suas famílias a força ou foram até mesmo vendidas por elas. Esse ritual é o motivo da imortalidade Orokin e o que permitiu a elite da elite, os Executores, os governadores do império, se manterem no poder até a queda.

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O Executor Ballas com uma amostra da tecnologia bélica Orokin, a Paracesis, a matadora de Sentients. Uma arma capaz de usar energia do Void. (Arte de screaminbishop)

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Nihil, Glassmaker. Um antigo juiz Orokin e o criador dos Cephalons como forma de punição. Aqui com a Vitrica, a arma que ele usava para transformar os criminosos em vidro.


O Império Orokin, além dos próprios Orokin, eram formados por vários outros grupos maioritários e minoritários, espalhados pelo sistema ou relegados a regiões específicas.

Dentre deles estavam:

Archimedians: Os estudiosos do Império, os Archimedians estudavam vários campos científicos, geralmente controlados fortemente pelos Executores, que puniam não só os Archimedians, como suas famílias, chamadas Corpus. Uma falha dos Archimedians podia levar a execução na luz de jade, e mesmo um resultado bom poderia ser punido por não ser um resultado perfeito.

Grineer: Clones criados a partir de um grupo genético de patriarcas, tais clones eram criados em lotes, aqueles que mostravam melhores aptidões tinham seus DNA coletados e então esse DNA adicionado ao grupo patriarca para que novas levas de clones melhorados pudessem ser criados. Os Grineer eram criados com extremas debilitações, com pouca inteligência e até mesmo criados para se sentirem bem trabalhando até morrer. Não tinham direitos, era simplesmente tratados como objetos ou ferramentas de trabalho, seja esse trabalho mineração ou combate.

Lorists: Pessoas clonadas e modificadas geneticamente para serem capazes de utilizar o dispositivo Lora. Possuíam Lorists socorristas, criados para cura de doenças em epidemias e em desastres, e Lorists de combate, criados para batalhas com capacidades massivas de cura para impedir que tropas inteiras fossem derrotadas.

Porém por não serem "belos ou simétricos" eram considerados aberrações pelos Orokin, até que eles fossem necessários para o seu bem.

Ostrons: Não se sabe como os Ostrons viviam antes da queda do Império, mas assim como todos os grupos, eram considerados seres inferiores e podiam ser mortos por outros Orokin sem nenhum tipo de punição. As vezes era considerado até "divertido" sua tortura pelos Orokins.

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